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Grupo desviou milhões em MS com cirurgias falsas pagas pelo SUS desde 2022.

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  • Silvana Nadir Garcia Machado MTE - 103/MS
  • 13/08/2025

Por: Assessoria

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Investigação da Polícia Federal apontou que grupo acusado de fraudes no SUS em Mato Grosso do Sul desviou milhões desde 2022. O secretário de Saúde de Selvíria (exonerado), Edgar Barbosa dos Santos, está implicado no esquema.

Conforme apurado pela reportagem, a PF ainda está levantando o valor exato que o grupo desviou com cirurgias falsas pagas pelo SUS. No entanto, as cifras ultrapassam milhões.

Agentes da PF cumpriram, na terça-feira (12), 13 mandados de busca e apreensão, no contexto da Operação Rastro Cirúrgico.

A operação visa reprimir crimes de peculato, desvio de recursos públicos e fraude em licitações envolvendo verbas do SUS. A investigação iniciou-se com a notícia de irregularidades no CEM (Centro de Especialidades Médicas) de Selvíria.

Vale lembrar que Edgar estava no cargo desde a gestão do ex-prefeito José Fernando Barbosa dos Santos (Avante).

Cirurgias falsas pagas pelo SUS

A Polícia Federal identificou indícios de inexecução contratual, assim como superfaturamento na Ata de Registro de Preço e nos respectivos contratos administrativos e ausência de comprovação de realização de procedimentos cirúrgicos pagos pela prefeitura.

Identificou, igualmente, a existência de múltiplos contratos administrativos, alguns deles sem publicação nos sites de transparência, contendo objetos idênticos, vigência simultânea e mesmas partes contratantes.

Desse modo, ocorria a multiplicidade de pagamentos por um mesmo procedimento cirúrgico e serviço médico contratado. A PF também verificou que uma das clínicas médicas contratadas não existia de fato.

 As penas pelos crimes podem chegar a 33 anos. Durante a ação, carros e motos de luxo, armas e pedras preciosas acabaram apreendidos.

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